domingo, 18 de abril de 2010

Começa uma semana de tempo instável no Sul

No noroeste argentino se desenvolveu neste domingo uma área de instabilidade que provocou fortes tempestades próximo ao Rio da Prata.

Nesta segunda-feira deve chover no Rio Grande do Sul devido ao avanço de um sistema frontal.
Em altitude há suporte para tal sistema, devido à atuação do jato subtropical que circunda um anti-ciclone em altitude. O jato causa ventos de até 150 nós e provoca a formação de nuvens altas. As imagens desta noite de domingo mostram que o sistema já alcançava o extremo sul do estado. Já na terça o tempo deve continuar mais instável entre o RS e SC, onde poderá ocorrer grandes acumulados de chuva durante esta semana.
                               

Durante esta semana outro fenômeno chamou a atenção do mundo inteiro: a erupção do vulcão Eyjafjallajökull. Esta erupção fez com que uma nuvem de fumaça se espalhasse pela Europa inteira, causando transtornos.
O mais impressionante,contudo, foram imagens tiradas dessa nuvem de fumaça próxima ao vulcão. A nuvem tem uma altura impressionante, parecendo uma tempestade convectiva observada em dias quentes de verão, só que feita de fumaça vulcânica em vez de água e ar. Nesta nuvem foram observados muitos raios.

sábado, 10 de abril de 2010

Extensa área de alta pressão na América do Sul

A frente fria que baixou as temperaturas no RS nesta semana chegou com força no Nordeste do Brasil, depois de causar muitos estragos por todo o país. Não é toda hora que uma frente chega ativa em latitudes tão baixas. Após a passagem da frente, como de costume, avançou uma zona de alta pressão pelo país, que ganhou força e forma um tipo de bloqueio atmosférico, impedindo a chegada de outras frentes.


A área que ocupa a massa de ar com alta pressão é enorme, e proporciona imagens de satélite raras da América do Sul.

A alta pressão que toma conta do centro-leste da América do Sul possui centro de 1028hPa. O giro da massa de ar (anti-horário) forma um corredor de vento que chegam do oceano e atingem os litorais do Sul e do Sudeste, favorecendo a chuva orográfica (em função do relevo), além de ressaca no mar. Nas imagens de alta resolução é possível notar como as chuvas intensas se localizam no litoral.